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Diversidade Novas histórias do Brasil holandês na plataforma Pecados Abaixo do Equador

Você sabia que Olinda foi incendiada pelos holandeses em 1631, em uma estratégia de “terra arrasada” que mudaria os rumos de Pernambuco? E que um compositor inglês do Século 17 que nunca botou os pés nos trópicos escreveu uma música sobre esta tragédia? Ou que o Recife, transformado em um centro urbano sob o domínio holandês, guarda em sua história os rastros de um período marcado por tensões, destruição e interesses econômicos? O Brasil Holandês é uma página da nossa história que ainda suscita perguntas e revela novas perspectivas. Nesta sexta-feira, o projeto Pecados Abaixo do Equador, realizado pela Marco Zero, em parceria com a plataforma Placecloud e com o espaço de exposição holandês Nest, publica novas narrativas sobre a ocupação holandesa no Nordeste, entre 1630 e 1654, em um site que organiza o conteúdo em um mapa que marca os locais onde as histórias aconteceram e, também, em uma plataforma onde é possível ouvir as narrativas, estando fisicamente nestes locais.

Direitos Humanos “Ainda Estou Aqui”, a ditadura sob uma perspectiva feminina

por Lua Lacerda* Há muitos filmes sobre a ditadura militar brasileira, mas Ainda Estou Aqui traz uma perspectiva diferente: enquanto diversos outros filmes se concentram na história de homens revolucionários que sacrificaram suas vidas pela liberdade do país ou de mulheres combativas e destemidas, como Dilma Rousseff, a obra de Walter Salles narra a trajetória de Eunice Paiva. O filme encarna uma versão feminina — entre tantas possíveis — sobre os anos de chumbo, representando a experiência de uma esposa branca inserida na elite intelectual e política da época.

Rolê Nelson Triunfo, o artista que levou o hip-hop a ser referência em Diadema 

No final dos anos 1980, Nelson Triunfo, um dos pioneiros na difusão do hip-hop nas ruas de São Paulo, levou para as escolas de Diadema, na Grande São Paulo, oficinas que trabalhavam os quatro elementos do movimento: rap, grafite, DJ e breakdance. Nelson, que organizava rodas de dança na região central de São Paulo, em lugares históricos como o Theatro Municipal e a praça da Sé, recebeu o convite do então prefeito de Diadema, José De Fillipi Jr.