Morreu na prisão, aos 51 anos, o mecânico Celso Pereira de Assis, condenado a 71 anos de prisão por um dos crimes mais brutais da história de Americana: a chacina da família Tempesta, em 2009. O falecimento ocorreu em julho e foi comunicado pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) à Justiça.

Segundo o atestado de óbito, apresentado pela Penitenciária de Andradina, as causas da morte foram edema pulmonar e infarto agudo do miocárdio.

A juíza Camila Paiva Porteiro, da Vara de Execuções Criminais responsável por acompanhar o cumprimento da pena do condenado, solicitou cópia da certidão para extinguir o processo.

O crime

Robson e Ana Paula Tempesta e suas filhas, Camila de 8 anos e Laura de apenas um ano e meio, foram mortos em 2009 por conta de uma dívida com Celso, que consertava carros modelo “big foot” para apresentações promovidas pela empresa do casal.

Os adultos foram mortos a tiros dentro da própria casa, no Jardim Santana. Já as crianças foram sequestradas e levadas para Campinas, onde foram mortas por asfixia. Após mata-las, Celso abandonou os corpos em uma vala na Rodovia do Açúcar.

Ele foi preso assim que a Polícia Civil esclareceu as circunstâncias do crime. No Tribunal do Júri e na apelação após a sentença, o acusado não negou os crimes. Sua tese de defesa era a insanidade.
Celso de Assis não foi o único condenado pela chacina da família Tempesta. A namorada dele na época do crime, Fabiane Pinheiro, e o colega de trabalho Bruno Palumbo foram julgados como cúmplices e condenados, respectivamente, a 24 e 16 anos de prisão. Ambos já deixaram o regime fechado.

Tags:
Americana | Assassinato | Celso Pereira de Assis | Chacina | Família Tempesta

Walter Duarte/Giro19 - Celso Pereira de Assis (foto) faleceu na prisão em julho

COMENTÁRIOS: