O juiz Luiz Antonio Cunha, da Vara do Júri de Piracicaba, rejeitou um pedido da defesa do jovem de 19 anos preso após levar um cutelo para a escola, para que ele responda ao processo em liberdade. O garoto admitiu à Polícia Civil que planejava promover, na Escola Estadual Carolina Mendes Thame, no Jardim São Francisco, um massacre semelhante ao ocorrido em Suzano, na Grande SP. Ele foi denunciado pelo crime de tentativa de homicídio.

O advogado que representa o réu alegou que ele sofre de esquizofrenia e que não representa um perigo para a sociedade. A pedido da defesa e do Ministério Público, ele passará por um exame que vai apontar se ele tem sanidade mental para responder ao processo.

Sem o laudo, o juiz responsável pelo caso considerou “prematura” soltar o rapaz. “A prisão não foi convertida em prisão preventiva em decorrência de eventual gravidade em abstrato do delito, mas pelas circunstâncias que envolveram o fato em si, isto é, há indícios de que teria premeditado o fato, que somente não teria ocorrido porque teria se dado o efetivo e pronto atendimento pelas autoridades. Seria por demais prematuro, diante da necessidade de se resguardar a ordem pública, ainda que numa eventual internação compulsória como medida cautelar, a revogação da prisão preventiva”, decidiu o magistrado.

Ainda não há um prazo estipulado para que o jovem passe por perícia.

O plano

Segundo declarações do próprio jovem à polícia, ele assistiu a filmes e documentários sobre massacres em escolas e planejava replicar essas ações no colégio onde estudava.

No dia 23 de março, ele levou um cutelo para a aula e tentou golpear um dos colegas, seu alvo inicial. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu controlar a situação. Ninguém ficou ferido.

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Divulgação/PM - Cutelo apreendido pela polícia com o jovem: liberdade negada

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