A partir de setembro, os consumidores de Piracicaba passarão a pagar 18,48% a mais nas tarifas de água e esgoto. O percentual, aprovado pela ARES-PCJ (Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento), é o mais alto entre municípios de porte semelhante ou da mesma região.

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Enquanto Piracicaba reajusta em quase 20% suas tarifas, outras cidades aplicaram aumentos mais modestos. Ribeirão Preto, por exemplo, teve correção de 4,76%, enquanto Sorocaba reajustou em 5,06%, São José do Rio Preto em 5,68%, Limeira em 5,72%, Americana em 5,48% e Campinas em 5,92%.

O aumento piracicabano, portanto, é mais que o triplo do aplicado em cidades como Campinas, Sorocaba e Limeira — todas com populações e sistemas de abastecimento comparáveis.

Segundo a Prefeitura de Piracicaba, o reajuste é necessário para equilibrar os custos operacionais do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) e permitir a continuidade de obras e investimentos no sistema de saneamento. Entre os fatores citados estão o aumento de preços de combustíveis, produtos químicos, materiais e salários de servidores.

Além disso, o Semae afirma que o valor adicional ajudará a custear intervenções como a troca de 19,7 km de redes em Santa Terezinha, a reestruturação da Estação de Tratamento Luiz de Queiroz (ETA II), a ampliação da ETA Capim Fino e a construção de nova adutora para abastecer 19 bairros da região norte. Obras de setorização da rede, para reduzir perdas e aumentar a eficiência do sistema, também estão em andamento.

A última revisão tarifária havia sido feita há mais de 12 meses, como determina a legislação federal. Além da tarifa de consumo, os preços públicos de outros serviços prestados pelo Semae — como ligações, cortes e religações — também terão reajuste, embora menor: 5,48%.

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Divulgação - Estação de Tratamento de Água Luiz de Queiroz, em Piracicaba

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