A Polícia Civil de Piracicaba apreendeu mais de 130 mil cigarros eletrônicos e produtos relacionados ao fumo eletrônico durante a Operação Vape – Fase 2, deflagrada nesta quinta-feira (9) em diferentes pontos da cidade. A ação foi comandada pelo delegado Thales Fleury, da Unidade de Polícia Judiciária (UPJ), com apoio da Guarda Civil Municipal.
De acordo com a corporação, o objetivo foi combater a venda, comércio e entrega de cigarros eletrônicos, acessórios e refis, todos proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde a Resolução RDC nº 46/2009, que veda a comercialização e a importação desses produtos em todo o território nacional.
As equipes cumpriram diligências em diversos estabelecimentos comerciais, concentrando as ações principalmente na região do camelódromo de Piracicaba, nas imediações do terminal rodoviário, onde há grande circulação de pessoas. No local, foram localizados estoques destinados à venda irregular, além de centenas de vapes, essências e refis — material avaliado em cerca de R$ 25 mil.
Quatro pessoas foram presas em flagrante por crime contra a saúde pública — dois homens, de 34 e 38 anos, e duas mulheres, de 28 e 48 anos. As prisões foram ratificadas pelo delegado responsável, e os suspeitos foram encaminhados à delegacia para os procedimentos legais.
Segundo a Polícia Civil, mais de vinte marcas diferentes de cigarros ilegais foram encontradas durante a operação. A Anvisa mantém atualmente uma lista com cerca de 90 marcas de cigarros eletrônicos comercializados de forma irregular no país.
O delegado Thales Fleury classificou a operação como “exitosa”, destacando o impacto na retirada de circulação de produtos nocivos à saúde, especialmente entre adolescentes e jovens, principais consumidores desse tipo de dispositivo.
“A Polícia Civil de Piracicaba reafirma seu compromisso com o cumprimento das leis e a defesa da sociedade. Retiramos das ruas produtos que fazem mal à saúde e cuja venda é expressamente proibida”, afirmou o delegado.
A Operação Vape teve início a partir de investigações conduzidas pela UPJ de Piracicaba e deve continuar com novas ações de fiscalização em comércios e pontos de venda da cidade.
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