Uma autoescola de Sumaré foi condenada pela Justiça a indenizar uma aluna em R$ 3 mil por assédio sexual que teria sido cometido por um dos instrutores da empresa.
De acordo com a denúncia apresentada à justiça, o instrutor teria enviado uma mensagem à aluna, solicitando uma "recompensa" que não envolvesse dinheiro, para garantir sua aprovação no exame para obtenção da CNH para motocicleta.
A defesa da aluna apresentou um cópia da conversa entre ela e o instrutor como prova. Na mensagem, a aluna questionou se a proposta era o que parecia, e o instrutor respondeu afirmativamente.
Inicialmente, o Juizado Especial Cível de Sumaré julgou a ação como improcedente, alegando falta de provas. No entanto, uma turma composta por três juízes no Colégio Recursal de Americana reverteu a decisão. A empresa demitiu o instrutor após as acusações. A autoescola informou que vai recorrer da decisão.