A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte do professor Caue Pozenatto Lima, de Sumaré, ocorrida em agosto. Além de indiciar o casal Wesley Carrera dos Santos e Paloma Aguiar – presos há mais de um mês pelo crime – o delegado Lucio Petrocelli pediu à Justiça que os dois respondam presos ao processo por homicídio duplamente qualificado (por meio cruel e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima).

Segundo a representação, testemunhas ouvidas durante a investigação temem a dupla. Outra razão alegada pela polícia para solicitar a prisão preventiva é a ficha criminal de Wesley, que ostenta condenações por furto, roubo e porte ilegal de arma.

“Nota-se que os investigados, concorreram de qualquer forma, como autores, co-autores e na participação, no evento que resultou na morte brutal, violenta, com requintes de tortura, crueldade, ou outro recurso que dificultou a defesa da vitima, anuíram com o resultado morte de Caue Pozenatto Lima, além de terem ocultado o cadáver, de modo que a segregação cautelar é imprescindível ,notadamente, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal, pois soltos poderão atrapalhar e postergar o bom andamento, como medida de justiça, do devido processo legal”, diz o documento a que o Giro19 teve acesso.

O juiz Marcus Cunha Rodrigues deve ouvir o Ministério Público antes de decidir se acata o pedido policial.

O crime

Segundo a investigação, Caue foi morto com uma facada no abdome, dentro do próprio carro. Em seu primeiro depoimento, Wesley afirmou que o assassinato ocorreu depois de uma discussão por conta de uma dívida. O acusado é tatuador e teria feito tatuagens na vítima, que não teriam sido pagas.

Em outro trecho do depoimento, contudo, o suspeito afirma ter usado drogas e que o professor “tentou assediá-lo”, desencadeando uma briga. Após acertar socos na vítima, o tatuador o esfaqueou.
Em uma reconstituição realizada pela Polícia Civil, uma nova versão foi apresentada. O tatuador apontou uma terceira pessoa como responsável pelo crime, um homem identificado apenas como “neguinho”.
Indiciada ao lado do companheiro, Paloma alega ter sido obrigada a participar da tentativa de destruição do corpo, que foi queimado em uma área de mata no bairro Praia Azul, em Americana.

 

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Reprodução/redes sociais - Wesley Carrera e Paloma Garcia estão presos desde agosto

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