Quem acompanha a Agência Pública sabe que a gente já investiga homens poderosos e inclusive sofre retaliações por isso. Nós revelamos também as relações das big techs com o poder. E tem uma figura que personifica essas relações: Elon Musk. Não é segredo que o magnata da tecnologia mundial — dono da SpaceX, da Tesla e do X (ex-Twitter) — promove desinformação e já é investigado por órgãos públicos em países como o Brasil e os EUA, além da União Europeia. 

Por isso, a Agência Pública conta com o seu apoio e lança hoje a campanha de financiamento “Os segredos de Elon Musk no Brasil”, para produzir uma série de reportagens sobre o homem mais rico do mundo no país e revelar o que o bilionário esconde.  

Mas, para viabilizar a investigação, nós precisamos conseguir 700 novos apoiadores até o dia 11 de agosto. Para participar da campanha, basta fazer uma doação mensal ou anual para o Programa de Aliados da Pública. 

Não faltam motivos para a imprensa investigar a atuação do empresário no Brasil, mas é preciso ir além. É por isso que o jornalismo independente da Agência Pública quer se aprofundar ainda mais nos negócios de Elon Musk no Brasil e apurar quais são os interesses do empresário e como os seus negócios podem pôr a democracia brasileira em risco.

Com milhares de antenas de internet espalhadas pelo Brasil — da Amazônia ao Rio Grande do Sul — o bilionário já ameaçou descumprir ordens da justiça brasileira, atacou o ministro Alexandre de Moraes, além de manter relações com o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Segundo apuramos com exclusividade, o ex-ministro das Comunicações de Bolsonaro Fábio Faria (PP) foi diretor de uma empresa brasileira que recebeu satélites da Starlink, companhia de Elon Musk. A Skylink, dirigida por Faria, intermediou a remessa de 1.100 antenas para o Rio Grande do Sul em meio às enchentes deste ano. 

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