Com uma perspectiva socioambiental, agroecológica, étnico-racial e de gênero nas comunidades rurais, o Sítio Ágatha realiza a segunda edição do festival Rompendo Cercas Transmitindo Resistência, que acontece de 11 a 13 de julho, no próprio Sítio Ágatha e na comunidade Belo Oriente, em Tracunhaém, Zona da Mata Norte de Pernambuco.

O sítio, localizado no assentamento Chico Mendes I, dentro do complexo de assentamentos do Prado, ficou conhecido por ter sido um território afetado pela instalação da Linha de Transmissão Campina Grande III – Pau Ferro. No entanto, apesar da resistência da comunidade, não foi possível impedir que as torres de energia fossem implantadas.

Por isso, hoje, Luíza Cavalcante e Nzinga Cavalcante, as fundadoras do Sítio Ágatha e da associação que leva o mesmo nome, atuam de diferentes maneiras para garantir a sustentabilidade do território e levar o debate sobre os riscos que os complexos de energia podem gerar nos territórios rurais.

Nos dias 11 e 12 de julho serão oferecidas uma série de oficinas gratuitas, para proporcionar momentos de formação artística e cultural para adolescentes, jovens e mulheres do território. As oficinas de Plantas Medicinais e Bioconstrução, acontecerão dia 11 de julho, no sítio Ágatha. Já as oficinas de Fotografia e Serigrafia Artesanal, acontecerão no dia 12, na Associação dos Moradores de Belo Oriente.

No sábado (13), por sua vez, vai acontecer a culminância dessas trocas e a continuidade do festival do com diversas apresentações artísticas na quadra municipal da Escola Anísio Cabral, em Belo Oriente. Com artistas da própria cidade e da Região Metropolitana do Recife, estarão presentes o Maracatu Pavão Dourado, Bell Puã, banda Styllo de Boyzinho, Coco do Catucá e DJ Boneka. A programação completa pode ser conferida nas redes sociais do Sítio Ágatha.

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