Todo mundo que mora na periferia, independente da sua individualidade, tem consigo a subjetividade periférica, dada pelo jogo de relações sociais típico das quebradas, como ter estudado na escola pública precarizada, gastar muito tempo no deslocamento até o trabalho e ter relações muito particulares com a vizinhança e com o poder público.

É o que defende o escritor e músico Tiaraju Pablo D’ Andrea, que é professor da Unifesp e coordenador do Centro de Estudos Periféricos. “Quem nasceu e cresceu nas Perdizes ou no Morumbi [bairros nobres da zona oeste e sul de São Paulo] vai te outro tipo de relação com a cidade e com as pessoas e essas relações vão formá-lo como ser humano”, afirma em entrevista exclusiva à Agência Mural.

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