Morte e Vida Javari: cerco e resistência no caso Bruno e Dom

Por Rubens Valente

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Quando Bruno Pereira e Dom Phillips foram brutalmente assassinados na manhã de 5 de junho de 2022 no Itaquaí, um dos principais rios do Vale do Javari, o indigenista licenciado da Funai trabalhava, com os indígenas, em um projeto de defesa do território. O projeto inclui o apoio às EVUs, equipes de vigilância da Univaja, a principal entidade representativa dos indígenas da região.

Bruno estava com viagem marcada ao Maranhão para um intercâmbio com o povo indígena Guajajara. Há cerca de oito anos, os Guajajara mantêm o programa Guardiões da Floresta.

As EVUs seguem essa experiência, a exemplo de outros grupos indígenas. Formadas por dezenas de indígenas, as equipes EVU têm como maior objetivo proteger o vasto patrimônio da Terra Indígena Vale do Javari, o segundo maior território indígena do país, quase com o tamanho de Portugal.

No quinto e último episódio do podcast da Agência Pública Morte e Vida Javari, que vai ao ar nesta quarta-feira (03), vamos mostrar como o assassinato de Bruno e Dom não levou ao encerramento das EVUs. Pelo contrário, elas ganharam ainda mais força e presença.

EP 5 Cerco e resistência: o caso Bruno e Dom

3 de julho de 2024 · Episódio traz entrevista inédita do indigenista Bruno Pereira anos antes de seu assassinato

Esta coluna fará uma pausa de duas semanas e volta a ser publicada no dia 24/7.