Em Olinda, os partidos que estão mais à esquerda no espectro político também serão representadas por uma mulher na Câmara Municipal. Na primeira capital do estado, Eugênia Lima foi eleita vereadora pelo PT com 7.110 votos, a segunda maior votação entre todos os 17 eleitos – pela segunda vez seguida, o campeão de votos foi Saulo Holanda (MDB), com 200 votos a mais do que a petista.

Eugênia Lima tem 41 anos, é advogada, mestra em Desenvolvimento Urbano, nascida em Olinda e moradora da Cidade Alta, onde é conselheira da Sodeca, a tradicional Sociedade de Defesa da Cidade Alta, que atua no Sítio Histórico desde o final dos anos 1980. Mãe de duas filhas, Antônia e Helena, ela se define como militante feminista e antirracista.

Em 2020, ainda filiada ao PSOL, recebeu 2.876 votos, mas não conseguiu a vaga porque a legenda não atingiu o coeficiente eleitoral. No final de 2023, filiou-se ao PT, depois de também ter sido sondada pelo PCdoB.

Imersa na campanha do segundo turno de Vinicius Castello, Eugênia explicou que o aspecto que marcou sua campanha foi “manter a crença na participação popular e na política inclusiva”, pois realizou 13 reuniões temáticas e 70 encontros com moradores de 35 bairros da cidade. “Produzimos um livro para registrar as 76 propostas escolhidas como prioritárias pelas mais de mil pessoas que participaram desse processo de escuta”, explicou a vereador eleita.

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