O Sebrae-SP, em parceria com as prefeituras de Apiaí, Barra do Chapéu e Itaóca, realizou um mutirão para a formalização de artesãos junto à Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco).

Dentro do projeto de desenvolvimento do Alto Vale do Ribeira, o órgão estadual foi acionado e seu representante, Mauricio Pereira, esteve no município de Apiaí para avaliar 53 artesãos da região e emitir a Carteira Nacional de Artesão (CNA).

Com a CNA em mãos, além de formalizados, os artesãos locais são reconhecidos como profissionais e podem ter acesso às políticas públicas voltadas ao setor no território nacional.

O papel do Sebrae-SP, neste caso, é o de fortalecer os artesãos, pautado em um olhar empreendedor, gerando autonomia na gestão de seus negócios, proporcionando conhecimento para o desenvolvimento de novos produtos e projetando-os no mercado. E como resultado eleva o nível de qualidade e competitividade do artesanato nesses municípios.

“Este foi o primeiro passo do Programa de Desenvolvimento do Artesanato Regional. Após essa formalização, o Sebrae-SP, em parceria com as prefeituras, o SENAR e demais órgãos, dará continuidade à capacitação nas áreas de gestão de negócios, cursos técnicos, acesso ao mercado como desenvolvimento e acesso a feiras locais, regionais e nacionais”, pontuou o consultor de negócios do Sebrae-SP, André Scalco.

Para a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Apiaí, Renata Ribas, o mutirão foi muito importante para a formalização da classe, e a consultoria do Sebrae-SP tem sido de grande valia para fomentar os negócios dos artesãos.

“Nossos artesãos são capazes de gerar trabalho e renda, valorizar a cultura, a história e a ancestralidade por meio de suas técnicas e habilidades criativas. Valorizá-los é necessário e a parceria com o Sebrae-SP é de suma importância, principalmente com as pessoas mais vulneráveis, as quais queremos capacitar não só no que elas fazem, mas também na gestão financeira e de negócios. O Sebrae-SP sempre está abrindo as portas para nós em feiras e outros eventos, com o intuito de fomentar o artesanato da nossa cidade e oportunizar visibilidade e geração de renda”, frisa Renata.

De acordo com Bianca Mendes, artesã de Itaóca, a formalização é o primeiro passo para o reconhecimento da sua profissão e a abertura de novas portas para comercializar os seus produtos.

“Para nós, artesãos, a carteira é essencial para a expansão das nossas atividades. Ela abre muitas portas, pois formaliza a nossa profissão. O Sebrae-SP tem sido uma mãe para nós desde o começo do nosso empreendimento. Além disso, nos qualifica e ajuda em aspectos que não tínhamos conhecimento, melhorando o nosso atendimento, o marketing e a gestão dos negócios. Sem o Sebrae-SP não seríamos nem metade do que somos como empreendimento e empreendedoras”, relata Bianca.

Andreia Mota, artesã de Apiaí, conta que a CNA era um sonho e que agora sente que será reconhecida e inserida de fato no mercado. “Estou muito feliz com o reconhecimento e com a possibilidade de tornar o nosso artesanato formal. Para mim é uma satisfação poder adquirir minha carteira de artesã. Estávamos na informalidade e a partir de agora poderemos trabalhar e comercializar nossos produtos como uma empresa”, finaliza.

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