Com a força da correnteza, um navio atracado no terminal chocou-se contra o cais, afetando a estrutura e interrompendo os serviços. Parte de um investimento total de cerca de R$ 400 milhões, o apoio de R$ 280 milhões do programa BNDES Emergencial, na Modalidade Investimento e Reconstrução, contempla a recomposição da condição operacional do píer, que exigirá a reconstrução da estrutura de atracação de navios, incluindo plataformas e mecanismos de amarração.
Na outra operação, de R$ 93,46 milhões, o crédito emergencial será utilizado para liquidez da empresa, por meio da oferta de capital de giro, para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e retomada das atividades econômicas. O Termasa adotará medidas para reduzir o risco de novos acidentes e tornar a operação mais segura e confiável.
“O apoio à recuperação da infraestrutura portuária favorece a logística e a competitividade do Rio Grande do Sul", destacou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. "Desde o início da catástrofe climática, o BNDES já operou R$ 24 bilhões em crédito direcionado ao território gaúcho, com uma velocidade de aprovação dos projetos seis vezes mais rápida do que a média do Banco”, acrescentou.
O investimento no terminal inclui a execução de obras civis e a aquisição de máquinas e equipamentos nacionais. O terminal está situado à margem oeste do canal de acesso ao Porto de Rio Grande, o que possibilita a exportação de produtos de todo o sul do Brasil, com localização estratégica próxima ao Uruguai, Argentina e Paraguai.
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